domingo, 16 de outubro de 2011

Resenha Studio Fix Powder e corretivo Pro Longwear - MAC

Já fazia tempo que eu queria postar essas resenhas aqui no blog mas nunca achava tempo. Como eu vivo reclamando que domingo à noite é um saco e não tem nada pra fazer eu resolvi fazer  isso agora, bater as fotos à noite e fazer assim mesmo. 

Antes de qualquer coisa eu fiz aloka e adivinheei minhas cores na MAC. Com muita investigação e comparação eu "decidi" que tentaria NW20 e deu certinho PARA ESTES DOIS PRODUTOS, OK? Não vai sair comprando tudo porque pode não dar certo tá?


O Studio Fix é uma base em pó muitíssimo bem recomendada como a maquiagem da pressa.E é o que tem sido pra mim. Funciona super, cobre bem, segura a oleosidade legal. Caso de amor já ;) O make do dia a dia é sempre assim: Densitium nos olhos (a dermato que indicou), Minesol OC, corretivo, Studio Fix, Lápis Sttubirn Brown, Blush Pink Petals da Mary Kay e rímel. Batom só quando estou inspirada mesmo.
 

Já o corretivo é, sem dúvida, o melhor corretivo que usei. Cobre minha olheiras de plantão noturno super bem, não acumula nas dobrinhas, a cor é exatamente a cor da minha pele. Porém, ele tem realmente todos os defeitos que rolam por aí: a embalagem é ruim, o pump solta mais produto do que deveria e por ser de vidro quando cai quebra MESMO. O meu primeiro se espatifou no chão!! Esse é o segundo já. Mas o danado dura, hein? Doze horas sem sair do lugar!! 


Aqui tem swatch do Studio Fix no dedo e mostrando como ele já está bem usadinho =D A cor é bem concentrada, então tem que esfumar bem. Gossto de aplicá-lo com o kabuki fofão da Sigma ou o F80. Ambos ficam com a cobertura excelente.


E aqui a comparação dele com o corretivo da Tracta em questão de cor. O da Tracta é bem mais cinza, se é que vocês me entendem.Tem amostra de como ele fica nas olheiras aqui. No make que usei na formatura. Quanto à questão do pump eu resolvi usando toda a quantidade do produto que sai mesmo. Passo nas olheiras, arco das sobrancelhas, cantinhos do nariz e uma ou outra vermelhidão que aparecer =D 


Foram comprados na Sack's porque, né, eu adoro parcelar em 12X e ter frete grátis hahahaha. e ainda desejo um blush mineralize Dainty, fluidline Blacktrack e batom Hue...

sábado, 8 de outubro de 2011

trabalho, orgulho, emprego, vocação

Quando eu era criança eu adorava a sensação de deixar meu pai orgulhoso de mim e isso se manteve mesmo durante minha vida adulta. Mas meu pai era uma pessoa extremamente exigente e dificilmente se contentava com  menos do que a perfeição. Ele era exigente demais consigo mesmo e eu sou exigente demais comigo mesma.

Ele e minha mãe sempre trabalharam muito e quando chegavam em casa estudavam mais um pouco, discutiam casos e conversavam sobre situações de trabalho. E assim, eu cresci crendo que trabalhar era assim, era este ritmo, estudos constantes e desafios. Eu sempre soube que iria chegar o dia em que eu iria, também, chegar em casa e rever as coisas do meu trabalho ou discutir estratégias e idéias.

Eu só não sabia que seria tão rápido...

Minha primeira graduação inteira foi dedicada a fazer a vontade dele. Eu não gostava do curso mas meu pai adorava. Talvez eu devesse ter desistido no meio ou talvez ele não devesse ter me pressionado para terminá-la. Ele errou, eu errei. Talvez não. Esses passos me trouxeram aqui, me fizeram o que sou hoje e nenhum conhecimento é desperdiçado.

E então eu decidi ser auxiliar de farmácia e meu pai exigia que eu fosse a melhor auxiliar de farmácia que eu poderia ser. Tomava nomes e dosagens, interações, nomes comerciais e genéricos, pra que servia cada droga... e ainda ficou nervoso quando eu decidi estudar farmácia!!! Dá pra acreditar nisso??

Mas isso durou pouco, porque logo ele abraçou a ideia da faculdade de farmácia e me ensinou tudo que ele sabia. Muitas noites em claro estudando, muitas broncas e muitas histórias dos tempos de faculdade dele. Mas quanto mais eu estudava mais eu aprendia que o tempo dele comigo ia diminuindo. Ele sempre tentava minimizar a situação e eu ia dormir acreditando nele. Eu não queria acreditar que os esquecimentos e a fala enrolada já eram significativos.

E a hora chegou. Ele foi e a faculdade não tinha acabado ainda. O trabalho dele comigo já tinha terminado. Mas o meu trabalho estava só começando. 

No dia da formatura eu não me sentia em nada farmacêutica. Da formatura eu fui ser farmacêutica do posto de saúde onde ele trabalhou tantos anos e nos 49 dias em que eu fiquei lá honrei a memória do meu pai. Ali as portas se abriram para o meu segundo emprego como farmacêutica e eu sei que não se deve gritar a felicidade muito alto pois a inveja tem sono leve. Então eu vou falar bem baixinho, só pro meu pai escutar:

- Pai, eu sou farmacêutica da Santa Casa =D