Uma vitrola quebrada

Sim... o ortopedista estava certo... é hérnia de disco. Como se ter 26 anos já não fizesse eu me sentir velha o suficiente. E eu estou formalmente afastada do meu trabalho por um mês, o que é bom (por um lado). Esta semana não temos aula, só palestras. O que me entedia profundamente, nem sei por quê.
É incrível como minha mente é um campo fértil pra coisas sem importância... talvez eu já tenha ficado "institucionalizada" e não saiba mais ficar sem trabalhar. É um pouco frustrante isso, ao mesmo tempo é bom estar em casa, perto das minhas coisas (sim, sou um pouquinho materialista) arrumando meu guarda-roupa e gavetas, quem sabe se eu arrumá-lo bem o suficiente eu consiga colocar ordem na minha cabeça que é onde reside a verdadeira bagunça...
Quanto à vitrola, bem, esta é a piadinha infame que eu tenho escutado:
- Hérnia de disco?
- Sim
- Então seu disco não toca mais? Quebrou? hahahha
- É... (e faço cara de quem não achou graça)

Dvds velhos e dor nas costas

É incrivel como o equilíbrio é uma coisa frágil... por causa de uma dor nas costas que ja dura quase um mês, estou de licença médica do trabalho e da faculdade. De acordo com meu ortopedista, podem ser várias coisas, entre elas: hérnia de disco, pinçamento de nervos, etc... Hoje eu passei um dia sem dor, sinceramente, não senti dor porque fiquei chapada e dormi o dia todo. Sim, chapada, porque meu ortopedista optou por me chapar até descobrir o que eu tenho. E amanhã, irei a minha primeira sessão de acupuntura e depois farei uma tomografia. Então, poderemos descobrir quem está certo: meu pai ou o ortopedista.
Você pode até ficar surpresa(o), mas eu sei exatamente o que está acontecendo comigo. E quando eu digo que é algo muito simples verá que eu tenho razão. Eu estou cansada, fisicamente e mentalmente. Essas dores são o sinal de que o meu corpo, depois de quase dois anos dessa vida maluca que eu levo, finalmente resolveu se rebelar contra mim. Sim, porque eu não cuido nada bem dele.... mas e agora? Não sei ainda... quando souber eu conto aqui. Ah, e essa semana em casa não me fez nada bem... resolvi mexer em DVDs velhos e assisti-los, e a saudade da minha irmã atingiu níveis quase tão insuportáveis quanto as dores nas costas... É uma pena que pra saudade não tem medicamento...